O imóvel original havia sido contruído em 1999 com um tipo de arquitetura “neo-pombalina” revestido com azulejos de fraca qualidade estética e artística e caixilharia de má qualidade. O edifício possuía uso comercial e serviços em todos os pisos sendo composto por 4 pisos enterrados para estacionamento e 5 pisos acima do solo. Todo o lote se encontrava contruído não existindo logradouro ou saguão interior para ventilação e iluminação natural.

O projeto preservou as fachadas e os seus elementos em cantaria, mas preconizou a remoção dos azulejos, revestimentos das mansardas e cobertura bem como das caixilharias de forma eliminar os elementos contrastantes e com a zona onde se localiza. O edifício foi pintado com a cor do Teatro Trindade por forma a melhor se integrar na zona tendo-se procurado melhorar os elementos decorativos do mesmo, nomeadamente revestimentos de cobertura e caixilharia.

O edifício passou a ter uso habitacional tendo sido rasgado um saguão interior por forma a favorecer as condições de salubridade interior das frações. Ao nível dos pisos enterrados a rampa entre pisos de estacionamento foi redesenhada uma vez que não era transitável, tendo assim resolvido o acesso aos vários pisos.

Projeto para edifício plurifamiliar de autoria de Nuno Pais Ministro desenvolvido enquanto Diretor do Departamento de Arquitetura da Coporgest.